"O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre."

Waldemar Valle Martins............................................................................................................................................................

domingo, 25 de setembro de 2011

Por que ocorre o tráfico de crianças?


          No Haiti, um dos problemas que contribuem para como o trafico e o trabalho infantil é  a falta de registro das crianças. Isso encobre muitos dos crimes que as envolvem. Para se ter uma noção, cerca de um terço das crianças haitiana é desprovido de certidão de nascimento. O terremoto recente apenas intensificou a situação. O governo, alertando para mais tráficos, deu mais atenção ao assunto, mas ao mesmo tempo não se esforçou para mudar a situação.
            O terremoto foi responsável pelo aparecimento de órfãos ou  crianças separadas de seus pais, ajudando os traficantes a levar as crianças para outros países da América. O grande problema é que os traficantes prometem um paraíso apara os haitianos, fazendo com que eles realmente aceitem suas exigências. As famílias muitas vezes concordam com eles, buscando melhores condições de vida em outros países. No Brasil, Manaus é um dos principais portos pra a chegada dos haitianos. As viagens custam muito caro aos haitianos, pela exploração dos coiotes, e chegam a durar muito tempo, como um mês. No caso das crianças, é bem mais fácil conseguir levá-las a outros lugares e a exploração é bem maior.

Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2011/6/vitimas_do_terremoto_no_haiti_fogem_para_o_brasil_170711.html
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5216187,00.htm

sábado, 24 de setembro de 2011

Um ano após o terremoto o país continua o mesmo!!


   Um ano após terremoto, promessas não se converteram em ações no Haiti, diz MSF


     Um terremoto devastador e uma epidemia de cólera que já afetou 147.787 haitianos. O ano de 2010 foi sem dúvida um dos mais trágicos para o Haiti, que chega a 2011 com poucas mudanças, segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras. Para a organização, apesar dos esforços e da ajuda humanitária, o país ainda apresenta necessidades urgentes e uma população que não consegue reagir às tragédias.
    Em 2010, segundo a organização, foram gastos US$ 9,4 milhões de dólares para tratar as vitimas do terremoto e US$ 10 milhões para a epidemia. Para 2011, outros US$ 7,5 milhões serão gastos no atendimento.
    Para 2011, está prevista a construção de quatro hospitais da organização, dos quais três devem ser entregue ainda este ano.
    O MSF aponta ainda que houve “falha” em duas fases da coordenação de ajuda ao Haiti. “Houve falta de coordenação em duas etapas, na distribuição das organizações humanitárias e na capacitação das próprias agências", disse Unni Karunakara, presidente internacional da MSF. “O Haiti tem um longo caminho de reconstrução e recomeço. Não há sinal de que a luta está no fim”, completou.




Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2011/01/10/um-ano-apos-terremoto-promessas-nao-se-converteram-em-acoes-no-haiti-diz-msf.jhtm   

Os biscoitos que matam a fome!!


   Símbolo da miséria no Haiti, biscoito de terra faz sucesso entre quem não passa fome.


    Os biscoitos de terra são muito comuns no interior do Haiti, mas podem ser encontrados em algumas feiras e mercados a céu aberto de Porto Príncipe. A receita é simples: terra, água, sal e manteiga. Tirose conta que é no interior que está a terra utilizada na receita dos biscoitos, uma espécie de argila branca. A mistura é feita em grandes bacias de plástico ou metal. Depois, pequenos discos são feitos e colocados para secar sob o sol.
    As vendedoras garantem: além de ser “nutritivo”, os biscoitos têm propriedades medicinais.
    Os biscoitos têm uma textura sólida e quebradiça, semelhante a blocos de terra ressecados durante uma estiagem. “Não pode ser feito com qualquer terra. Tem um tipo que é específico para isso. E que só tem aqui no Haiti”, conta a vendedora que montou seu tabuleiro em frente a um quartel da Polícia Nacional do Haiti (PNH), na favela de Cité Soleil, uma das mais perigosas do país.
     Se o hábito de comer os biscoitos de terra está relacionado à pobreza haitiana, há controvérsias, mas o fato é que eles são relativamente acessíveis à população pobre do país. O pequeno, com o diâmetro de uma bolacha recheada, custa 1 gourde, o equivalente a R$ 0,05. O maior, do tamanho de uma pizza "brotinho", custa cinco gourdes, ou R$ 0,25. A renda média do haitiano é de 80 gourdes por dia.
     






Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/12/19/biscoitos-de-terra-iguaria-faz-sucesso-ate-entre-quem-nao-passa-fome-no-haiti.jhtm

sábado, 17 de setembro de 2011

Nasa mapeia locais sob possível deslizamento de terra na capital do Haiti

Fenômeno é um dos efeitos colaterais comuns de um grande terremoto.
Foto foi registrada dois dias depois do tremor de terra de magnitude 7.

Foto: Nasa/GSFC/METI/ERSDAC/JAROS e equipe científica
                do Aster 15-1-2009

Círculos vermelhos indicam possíveis deslizamentos de terra (Foto: Nasa/GSFC/METI/ERSDAC/JAROS e equipe científica do Aster 15-1-2009)


Imagem obtida pelo satélite Terra, da Nasa, a agência espacial americana, mostra a capital do Haiti, Porto Príncipe, na quinta-feira (14), dois dias após o terremoto de magnitude 7 que devastou a cidade e matou milhares de pessoas . Por meio da análise do Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer (Aster), instrumento instalado no Terra. Embora a resolução do Aster, 15 metros, não seja suficiente para visualizar edifícos danificados, ela permite a identificação de outras consequências dos tremores. Os círculos vermelhos indicam possíveis deslizamentos de terra, ocorrência comum em terreno montanhoso após grandes abalos sísmicos.

Capital Destruída

A capital, Porto Príncipe, teve vários prédios destruídos.
            Cadáveres foram enterrados em valas comuns ou pelas próprias famílias. Comida, água e medicamentos escasseiam.
            Há o temor de que a situação de segurança fuja de controle, com a falta de água e comida estimulando saques. Também já há relato da ação de gangues armadas e de saqueadores. Haitianos desesperados brigam por comida ou tentam deixar o país.
            Vários países, liderados pelos EUA, já realizam as operações de ajuda ao país, com envio de pessoal, equipamentos, alimento e dinheiro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Menino do Haiti deixado no Brasil está prestes a reencontrar sua família

Um menino de 11 anos deixou o Haiti para se encontrar com a mãe, na Guiana Francesa. Mas ele acabou sendo abandonado em São Paulo, numa estação de metrô. A Justiça brasileira diz que ele deve se reunir com a família em breve.
Pelo menos para uma família do Haiti, vítima de uma quadrilha de tráfico de pessoas, está acabando a angústia. Mas permanece o mistério em torno do destino de dezenas de outras crianças.             
Perdido numa estação de metrô em São Paulo. Foi assim que o menino, então com 11 anos de idade, foi encontrado. Vinte dias antes, havia saído do Haiti para se encontrar com a mãe, Dieula, na Guiana Francesa.                                                                                                                                      
O que a família não sabia é que estava caindo em uma rede internacional de tráfico de pessoas e extorsão. O Brasil está nessa rota e o filho de dona Dieula não é a única vítima, como mostrou a edição de ontem (17) do Fantástico.                                                                                                                  
Segundo a Interpol, entre janeiro de 2009 e novembro de 2010, pelo menos 50 crianças haitianas entraram no Brasil por guichês de imigração dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; de Confins, em Minas; do Galeão, no Rio de Janeiro; e de Manaus.                                                                      
Só pelo aeroporto de Cumbica passaram pelo menos 11 crianças. A Polícia Federal conseguiu identificar os chamados coiotes, os traficantes de pessoas.                                                                                 
Um deles, uma haitiana de 32 anos, passou pela imigração do aeroporto, em Guarulhos, com seis crianças. Nenhuma tinha o mesmo sobrenome dela. Em pouco mais de dois anos, a mulher entrou e saiu do Brasil 21 vezes, todas por Guarulhos.                                                                                           
Outros haitianos também passaram várias vezes por aeroportos do país com crianças, mas ninguém foi barrado. Dois deles chegaram a morar por um bom tempo na região central de São Paulo.                  
Em setembro do ano passado, Smith Moise se hospedou num albergue da prefeitura. Nossa equipe foi até o local. O nome de Smith aparece na lista dos abrigados. Os pertences dele permanecem no local, mas o haitiano não vai lá desde o começo do mês. A Interpol chegou a pedir a prisão dele e de outros dois suspeitos que estavam em São Paulo.                                                                            
Mas o Ministério Público Federal informou que as provas eram insuficientes. Ainda não se sabe o paradeiro das crianças haitianas que entraram no Brasil. Até hoje, não há registros oficiais da saída delas do país.
Apenas o filho de Dieula teve a sorte de ser localizado. Quinze meses depois de ser encontrado, o menino haitiano ainda mora num albergue em São Paulo. Está sob proteção da Guarda Municipal. Isso porque nenhum dos suspeitos que o trouxeram do Haiti e o abandonaram na estação de metrô foi preso.  
A promotora de justiça que acompanha o caso, Eliana Vendramini,  acredita que em breve ele estará reunido com a mãe na guiana francesa.                                                                                           
 “Ele já tirou o passaporte, Polícia Federal já colaborou. Ele já tem o aval do governo francês lá na Guiana, e está resolvida a questão. É bem provável que ele esteja lá sim no dia das mães, afirma promotora de justiça.

Fonte:  http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/04/menino-do-haiti-deixado-no-brasil-esta-prestes-reecontrar-sua-familia.html

domingo, 5 de junho de 2011

Haiti pós terremoto

Em janeiro de 2011, o Haiti foi brutalmente atingido por um terremoto de sete graus na intensidade da escala Richter. Um dos grandes monumentos haitianos, Palácio Presidencial foi às ruínas em Porto Príncipe. Dos militares brasileiros presentes em missão de paz da ONU no país, 20 morreram.
A pediatra e sanitarista Zilda Arns, fundadora da pastoral da criança e da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), visitava a capital do Haiti e morreu devido à catástrofe em Porto Príncipe, no momento do terremoto. Uma grande perda para solidariedade mundial, pois foi sua iniciativa de criar a pastoral que diminuiu consideravelmente os índices de mortalidade infantil e de doenças presentes principalmente em crianças.
O Brasil, juntamente a vários países, enviou recursos ao país para resgatar aqueles prejudicados pelo terremoto. Estimativas dizem que 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas e 4 mil foram amputadas (noticia extraída do site G1, do dia 14 de janeiro de 2010)
O terremoto propiciou o aumento dos índices de criminalidades, já que o povo haitiano está desesperado por falta de comida, água e abrigos. 
O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) destinou um quantitativo de US$ 200 mil Para garantir água, comida, remédios e apoio para as vítimas do terremoto que equipara-se ao de 1946, de 8,1 graus na escala Richter.
 Haiti entrou na temporada de furacões no golfo do México com ainda a grande parte dos sobreviventes do terremoto vivendo em habitações improvisadas.
A terra no Haiti já não treme mais. Mas a sensação de insegurança de sua população permanece.