Um período de instabilidade tomou conta do país, resultando em sua divisão em duas regiões, a ocidental, e a oriental, atual República Dominicana, que foi ocupada pela Espanha, sendo essa ocupação desfeita em 1822 quando o presidente Jean-Pierre Boyer reunificou e conquistou toda a ilha, governando como ditador até 1843. A República Dominicana, por sua vez, derrubou Boyer em 1844 e conquistou sua independência. Depois do ditador, os presidentes do Haiti sofreram com governos trágicos, até a chegada dos EUA para intervir no país, havendo envenenamentos, explosão de palácios, linchamento por parte do povo, como ocorreu com Vilbrum Sam. Os EUA invadiram o Haiti militarmente em 1915, buscando cobrar a dívida externa existente e amenizar o caos econômico do país, além de governar a nação. A grande potência conseguiu dar mais estabilidade ao Haiti, impôs uma nova constituição e jurou respeito à soberania haitiana. No entanto, os presidentes que se sucederam tinham muita fragilidade diante da nação, e ao mesmo tempo, os EUA, que evitavam guerras civis e revoltas, tinham sua saída pedida por grupos nacionalistas. Isto aconteceu e em 1934, as tropas norte-americanas foram retiradas do país. Entretanto, militares treinados por eles, a Guardia Nacional, continuariam no país para reprimir qualquer manifestação democrática.
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